03 outubro 2008

Habemus Sexus


Hoje de manhã, na TSF, ouvi dizer que o Papa Bento 16 (não, não é primo afastado do Bento do Benfica nem nenhum sucessor do Baía) veio reafirmar que a igreja católica é contra toda a forma de contracepção, excluindo a abstinência. Embora eu não perceba lá muito bem como se afirma peremptoriamente o "toda" e, logo a seguir se abre um "excepto", realço três pontos de vista que não me parecem completamente esclarecidos:
1º Segundo a bíblia, algures entre a página 1 e a 3, deus não disse "crescei e multiplicai-vos" (Génesis 1;22)? Com a abstinência o máximo que pode acontecer é crescerem infinitamente, o que já de si traria problemas sérios para quem não quisesse ser jogador de basket, já que a multiplicação será tarefa difícil devido à dificuldade dos espermatozóides em cumprir a sua missão. Ficarão, quando muito, espalhado pelos lençóis... lembrem-se do que aconteceu aos dinossáurios quando resolveram apostar tudo na abstinência!
2º A abstinência poderá ser considerada contracepção? Abstinência não é como o voto em branco, logo não conta? E, já agora, se são abstémios também não podem beber whisky?
3º Uma forte abstinência não favorece os partidos pequenos mas populistas como o PP e o BE (se o PP é favorável à abstinência, ainda se compreende, agora o BE...)?

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