17 outubro 2008

Campanha de solidariedade


É nos tempos de crise que se vê a fibra de que um povo é feito. Depois de Moçambique (vamos abrir outro mar | fazer a ponte cá dentros de peito | dar um abraço | que é dado a cantar | e o mar fica assim mais estreito) Timor, Benfica, Bósnia e todos os países asiáticos afectados pelo tsunami, chegou a altura de demonstrarmos a nossa capacidade de, novamente, dizer "presente" e apoiar quem de nós necessita.
Um simples gesto pode fazer mais feliz quem, por ironia do destino (e por a sua mãe poder enjoar no barco que a levaria a nascer na Suécia, Dinamarca ou mesmo Canadá), teve o azar de nascer na Islândia. E basta um gesto: este natal, por exemplo, coma bacalhau islandês, aqueça a sua casa com lava genuína em vez de lenha pré-queimada num incêndio de verão em Oliveira do Bairro ou use gelo certificado do mais puro glaciar reiquiaviquense no seu copo de whisky.
Eu já tomei um decisão: vou adoptar uma islandesa. Mais propriamente esta...

PS: Agora aguardo que a Suécia entre também (e rapidamente, ó faxavor!) em processo de falência.

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